sábado, 13 de setembro de 2014

tem distância em todo canto?

Ontem fora um bom dia. Meio desesperado pelo afago de quem se ama, de incertezas, mas bom. Acho que ambos esperávamos algo diferente do que houve até. E me perguntei se você realmente procurava por aquilo e me pergunto agora novamente.
Desesperado de sorrisos amarelos e com pesares, mas um dia bom. 
Um bom dia, mas ainda tem distância e das grandes. Ainda tem-se resistência. E pra você ainda é tempo de desistir do incerto.

Não vai ser como antes, mas eu quero que seja melhor e apostei as fichas que eu não tinha para isso. É difícil pros dois, e a fala já não parece a mesma. Seria culpa da distância? Do incerto? Do acaso? Deveríamos não ter tentado? Parei pra pensar no você e talvez realmente fosse melhor seguir o conselho que eu lhe dei (meio que a contragosto) e que os outros também disseram, talvez você remoesse menos isso com outra pessoa do que comigo e fosse mais confortável a você. Dói lá no fundo isso porque eu apostei sem ter mais no que apostar, mas talvez você se sinta mais confortável com isso, quem sabe. Quem sabe? Se souberes, me diga, como sempre fizera. Mesmo que doa. 
Dói aqui também, mas como eu te disse, o coração vai ficando mais quentinho, mesmo com toda a saudade e os não quereres. O silêncio me incomoda e abre espaço pro vazio. E me pergunto: tem distância em todo canto?
Ontem foi um bom dia.

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