segunda-feira, 8 de setembro de 2014

infortúnio

O destino é engraçado, ou ao menos o que ele nos propõe o é. Como ela mesma citara, o mural de poesia da UFRJ é um lugar pra compartilhar poemas, contos, crônicas, arte e sonhos. E por isso devemos nos sentir em casa,. Eu até me sentia no quintal antes de tudo, era convidativo, mas tive de me mudar depois disso. Participava do grupo bem antes de tudo, já nem percebia bem o que me esperava ali e se um dia esperaria. Só pensava na troca.
Dia depois daquele final de semana lá postei um texto de passado, ela então conhecera nossa história sem saber. Se percebera também. O pequeno infortúnio vestiu o nosso desalinho. E até que eu visto esse poema outra vez. Coincidente demais, o destino nos prega as peças. Estas você nunca espera que estejam ao seu alcance ou fora vista anteriormente, mas o sarcasmo até que convém. 

E aqui está o mesmo poema, mas pra pessoas diferentes. Em negrito é mais adequado. Parece até que fora feito pr'agora

[...]
a felicidade que vejo era tão natural
contraponto
o visual conta mais
canta mais
distrai
trai
retrai
inadequado de tão feliz
e como ousou falar de mim
assim
que continuasse
com falsas poses e sorrisos
mais, bem mais
longe
antes
dantes
dante, assim como o inferno
sem retrações
de escolha
sem muito pudor e pureza
sem essa constante certeza
volta pra tua roda
vende a alma
compra alegria
e me cala como fez bem antes
com a dor
que tem nome
recorte 

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