Eu pensava que as águas estivessem enfim tranquilas, afinal, eu não pensava em mais nada.
Antes eu me via perdida em entre dois horizontes, mas depois resolvi escolher somente um.
Talvez o errado, mas sempre é tarde demais para voltar atrás.
Pelo menos pra mim.
O pôr-do-sol se fez para um dos horizontes, enquanto o outro eu tentava apagar raio por raio sem ter muita certeza se era isso que eu realmente queria.
O sol insistia em sair, em querer brilhar e eu sentia falta do pôr-do-sol dele. Derrepente os vi se esvaindo de minhas mãos, o sol não mais fazia meu sorriso brilhar, não penetrava em minhas entranhas, me ofusquei.
Neste momento me calei,e senti que nada poderia fazer para que eu pudesse fazê-los voltar, então minha vida se encheu de nada.
Nem eu, nem os sóis de diferentes horizontes sabem o quanto me faziam bem. É como se eu abrisse um sorriso involuntário ao nascente e poente do sol.
É como se eu fosse feliz sem querer, sem saber.
A distância cala a todos neste momento, e cada vez eu me vejo mais longe dos meus dois horizontes.
Horizontes estes que eu temia amar, que eu temia lembrar e hoje que eu temo esquecer, e ser esquecida.
Agora eu entendo uma frase que eu vi por aí.
Agora eu sei que é fácil esquecer as pessoas, mas é difícil esquecer que essas pessoas nos esqueceram e neste momento acho que isto se faz presente.
A distância antes ingrata por um motivo contente, hoje continua se fazendo ingrata pela tristeza. Ela aproximou quem estava longe e afastou quem estava perto.
Eu me culpo por isso.
Eu me culpo por perder dois sóis de dois horizontes diferentes.
Eu me culpo por perder quem me fez brilhar mesmo não sabendo.
Hoje, eu me culpo por apagar os dois sóis de diferentes horizontes com o furor de minhas lágrimas.
Por: Anne Caroline
Antes eu me via perdida em entre dois horizontes, mas depois resolvi escolher somente um.
Talvez o errado, mas sempre é tarde demais para voltar atrás.
Pelo menos pra mim.
O pôr-do-sol se fez para um dos horizontes, enquanto o outro eu tentava apagar raio por raio sem ter muita certeza se era isso que eu realmente queria.
O sol insistia em sair, em querer brilhar e eu sentia falta do pôr-do-sol dele. Derrepente os vi se esvaindo de minhas mãos, o sol não mais fazia meu sorriso brilhar, não penetrava em minhas entranhas, me ofusquei.
Neste momento me calei,e senti que nada poderia fazer para que eu pudesse fazê-los voltar, então minha vida se encheu de nada.
Nem eu, nem os sóis de diferentes horizontes sabem o quanto me faziam bem. É como se eu abrisse um sorriso involuntário ao nascente e poente do sol.
É como se eu fosse feliz sem querer, sem saber.
A distância cala a todos neste momento, e cada vez eu me vejo mais longe dos meus dois horizontes.
Horizontes estes que eu temia amar, que eu temia lembrar e hoje que eu temo esquecer, e ser esquecida.
Agora eu entendo uma frase que eu vi por aí.
Agora eu sei que é fácil esquecer as pessoas, mas é difícil esquecer que essas pessoas nos esqueceram e neste momento acho que isto se faz presente.
A distância antes ingrata por um motivo contente, hoje continua se fazendo ingrata pela tristeza. Ela aproximou quem estava longe e afastou quem estava perto.
Eu me culpo por isso.
Eu me culpo por perder dois sóis de dois horizontes diferentes.
Eu me culpo por perder quem me fez brilhar mesmo não sabendo.
Hoje, eu me culpo por apagar os dois sóis de diferentes horizontes com o furor de minhas lágrimas.
Por: Anne Caroline
Migs,
ResponderExcluirIsso tá bom e vc sabe que eu consegui sacar o teu propósito. E os horizontes.
E hoje, eu só tenho uma coisa pra te falar:
Não importa quanto tempo dure a noite e a madrugada, SEMPRE vai haver um novo nascer do Sol. Pode demorar, mas ele vai voltar. E outra coisita: O Sol nunca saiu de lá, afinal como poderia a Lua brilhar, hein??
[Nossa, tô inspirada hj...]
Bom, é isso!!
Sabe que eu tô aki sempre! Nem que seja só pra ler seus posts [o que ja é uma alegria *-*]
XoxO, Thy =D