sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Fim do caminho

As águas de março que fecham o verão correram pra janeiro.
Tom Jobim que me perdoe a transliteração. 
"É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto um desgosto, é um pouco sozinho"
Nenhuma parte me cabe tão bem como esta
A mim e ao meu desentendimento
À peripécia de um sonho desconstruído
Não creditado e desacreditado
Toda vez que eu ignoro x ou y, a canção é destoada
Quando desacredito, acontece
Sou eu quem sinto e ninguém mais
Cada um sabe do seu e do que não aguenta mais
Sentimentos são bem próprios, como alguém bem me dizia
Cada um carrega o seu e sorte se houver empatia
É o fim da canseira

P.s: Sorte de quem é compreendido antes de julgarem uma bobagem

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