Tem passado demais, não leia. Estás avisado.
Tudo tem sido bem complicado nesse último ano. Tudo mudou muito nesse último ano. Frase recorrente. Quando as coisas pareciam corretas; fluindo com certa cadência - e das boas, ritmada até - o mundo resolveu me mostrar seu pior lado ou só algum que eu pensei nunca conhecer. Tentei aparar a queda com os braços, mas bati com a cabeça e quando me vi, estava de joelhos e acreditem... a pior parte é levantar e carregar consigo as feridas e as lembranças do trauma. É como viver com transtorno de estresse pós traumático eterno, o qual todo o seu corpo reverbera sinais mesmo depois de passado uma fração grande de tempo. Mas o tempo e as memórias ruins pra quem convive com o TEPT passam tão mais devagar. Não se vive o mesmo tempo incisivo exterior. Cá dentro ganhou um novo tempo pra levar e a frase: "- Mas isso já faz tanto tempo e você não esquece, parece que não vai esquecer nunca aos murros." no momento interior é encarada de forma diferente e ouví-la reverbera ainda mais a dor; faz do esforço já grande - muito mesmo - de aceitar o que aconteceu e querer continuar parecer mínimo e quase uma obrigação, coisa que convenhamos, não o é. Não o é mesmo. Continuo por querer, por amar. E quantas críticas não recebo por isso... inclusive do meu corpo, que por vezes dana-se a falar de forma incessante e eu trato de calar. E ele faz dor. E eu? Engulo, mas quando não dá mais eu choro. Quando não dá mais, eu falo. Falo pela menina que se jogaria de um prédio se lesse tais escritos, como mencionado; pelo menino que não deixaria de "amar" e acariciar a outra como antes, mas somente por trás da menina; sobre a epifania que levou o menino a voltar por estar quase perdendo a mulher; pelo desconhecimento inicial de entrega. Se é amor, o é. Inteiro, sem enganos ou rodeios. Sem máscaras, entregue. Foi escolher um pra tapar o outro, enquanto parecia não querer tapar o outro. Tempos depois escolheu um. Privou-se do outro. E hoje se vê triste. E eu injusta.
Novamente passado e eu a revivê-lo. O passado é presente pra quem tem alguma ferida e sempre será. A cicatriz estará lá para relembrar e vez ou outra, e la vai coçar. Seja pela mudança de humor ou de tempo. E nenhuma cicatriz é desimportante, então, por favor não diga só que é passado, que já passou. A marca está aqui e hoje ela dói. E que se foda os bons costumes, eu sempre sou muito educada enquanto a isso, mas de novo não prive outra pessoa de ter uma cicatriz, eu não fui privada de uma e eu tenho mais de uma, você bem sabe. Hoje você me escolheu e me diz isso, mas eu tinha sido escolhida antes e como você bem diz, não faz sentido tudo que foi falado e feito pra me rebaixar. Afinal, você me escolheu.
Esse texto é inconcluso e incompleto. Não tenho completude e não sou desimportante, motivo de riso ou zombaria cruel, motivo de uso e desuso, saco de pancadas, não mereço ter meu sonho arrancado e meu amor só usado e feito trapo. Não sou uma puta de coração.
Hoje, eu vejo que você me escolheu - e talvez se questione sobre - depois da quarta chance. Hoje você é uma pessoa que aprendeu com os erros, mas o hoje não anula o antes. O que você chama de aprendizado, no meu vocabulário é lembrança. Obrigada por me escolher agora, mas cada um tem uma bagagem e uma percepção diferente, mesmo que sofrível, e isso fará o futuro. Porque o mesmo não é ausência do passado, apenas um presente constante. E por quatro chances, eu peço que aguente o meu presente.
Tudo tem sido bem complicado nesse último ano. Tudo mudou muito nesse último ano. Frase recorrente. Quando as coisas pareciam corretas; fluindo com certa cadência - e das boas, ritmada até - o mundo resolveu me mostrar seu pior lado ou só algum que eu pensei nunca conhecer. Tentei aparar a queda com os braços, mas bati com a cabeça e quando me vi, estava de joelhos e acreditem... a pior parte é levantar e carregar consigo as feridas e as lembranças do trauma. É como viver com transtorno de estresse pós traumático eterno, o qual todo o seu corpo reverbera sinais mesmo depois de passado uma fração grande de tempo. Mas o tempo e as memórias ruins pra quem convive com o TEPT passam tão mais devagar. Não se vive o mesmo tempo incisivo exterior. Cá dentro ganhou um novo tempo pra levar e a frase: "- Mas isso já faz tanto tempo e você não esquece, parece que não vai esquecer nunca aos murros." no momento interior é encarada de forma diferente e ouví-la reverbera ainda mais a dor; faz do esforço já grande - muito mesmo - de aceitar o que aconteceu e querer continuar parecer mínimo e quase uma obrigação, coisa que convenhamos, não o é. Não o é mesmo. Continuo por querer, por amar. E quantas críticas não recebo por isso... inclusive do meu corpo, que por vezes dana-se a falar de forma incessante e eu trato de calar. E ele faz dor. E eu? Engulo, mas quando não dá mais eu choro. Quando não dá mais, eu falo. Falo pela menina que se jogaria de um prédio se lesse tais escritos, como mencionado; pelo menino que não deixaria de "amar" e acariciar a outra como antes, mas somente por trás da menina; sobre a epifania que levou o menino a voltar por estar quase perdendo a mulher; pelo desconhecimento inicial de entrega. Se é amor, o é. Inteiro, sem enganos ou rodeios. Sem máscaras, entregue. Foi escolher um pra tapar o outro, enquanto parecia não querer tapar o outro. Tempos depois escolheu um. Privou-se do outro. E hoje se vê triste. E eu injusta.
Novamente passado e eu a revivê-lo. O passado é presente pra quem tem alguma ferida e sempre será. A cicatriz estará lá para relembrar e vez ou outra, e la vai coçar. Seja pela mudança de humor ou de tempo. E nenhuma cicatriz é desimportante, então, por favor não diga só que é passado, que já passou. A marca está aqui e hoje ela dói. E que se foda os bons costumes, eu sempre sou muito educada enquanto a isso, mas de novo não prive outra pessoa de ter uma cicatriz, eu não fui privada de uma e eu tenho mais de uma, você bem sabe. Hoje você me escolheu e me diz isso, mas eu tinha sido escolhida antes e como você bem diz, não faz sentido tudo que foi falado e feito pra me rebaixar. Afinal, você me escolheu.
Esse texto é inconcluso e incompleto. Não tenho completude e não sou desimportante, motivo de riso ou zombaria cruel, motivo de uso e desuso, saco de pancadas, não mereço ter meu sonho arrancado e meu amor só usado e feito trapo. Não sou uma puta de coração.
Hoje, eu vejo que você me escolheu - e talvez se questione sobre - depois da quarta chance. Hoje você é uma pessoa que aprendeu com os erros, mas o hoje não anula o antes. O que você chama de aprendizado, no meu vocabulário é lembrança. Obrigada por me escolher agora, mas cada um tem uma bagagem e uma percepção diferente, mesmo que sofrível, e isso fará o futuro. Porque o mesmo não é ausência do passado, apenas um presente constante. E por quatro chances, eu peço que aguente o meu presente.
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