eu não tenho por quem chorar
choro pra quem num acaso ouvir
dona prudência me chama num canto
e acalanta, na esperança de fazer-me rir com um causo
desmorono num apego, num abraço de gelo,
num ninho de insônia e ele de longe ecoa:
- sonha, menina sonha, que eu de longe
estou aqui, com vontade de você
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