domingo, 4 de abril de 2010

ambígua

Talvez eu seja pó.
Aquela poeira de vento.
Ou possa ser sol,
aquele que ilumina a todos sem cobrar e nem liga que se consuma.
Sou terra fofa em que se pisa e deixa marcas onde você nunca lembra que se pisou.
Sou as linhas curvas dos meus escritos que bambeiam no papel em tinta.
Sou alma viva por vezes morta.
Gélida e incontestável.
Amena por vezes e amada por alguns.
Errônea.
Errada.
Sou aquela alma litigiosa.
A profana e a santa.

Um comentário:

  1. Fala a verdade vc tá falando de mim rsrs...
    Voce tem conhecimento de que tem um talento nato então não desperdice,pois já me imagino sendo a primeira da fila de autografos..
    bjs!!

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Obrigada!